segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Os pintores pertencentes à corrente artística do século XIX, denominada Impressionismo, descobriram que, se olharmos a natureza ao ar livre, não vemos objectos individuais, cada um com a sua cor própria, mas sim uma brilhante mistura de matizes que se combinam nos nossos olhos ou, melhor dizendo, na nossa mente. Para representar as cenas que observavam ao ar livre, os impressionistas utilizavam sobretudo pontos e pequenas manchas de cor.
O título Impressionista surgiu do seguinte modo: havia uma tela do pintor Claude Monet (1840-1926), exposta em 1874, que era descrita no catálogo como “Impressão: nascer do sol”. Era a pintura de um porto visto através da neblina matinal. Um dos críticos achou esse título particularmente ridículo e referiu-se a todo o grupo de artistas como “os impressionistas”. Quis significar com isso que eles não trabalhavam com base num sólido conhecimento e achavam que a impressão fugaz de um momento era suficiente para chamarem aos seus quadros pinturas. O rótulo pegou e, algum tempo depois, o próprio grupo aceitou o nome de impressionistas, e como tal passou a ser conhecido até hoje.